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Virou Caso Judicial: Governo do Egito Enfrenta Processo Para Proibir Festas no Complexo das Pirâmides de Gizé

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Virou Caso Judicial: Governo do Egito Enfrenta Processo Para Proibir Festas no Complexo das Pirâmides de Gizé

O som das festas eletrônicas pode estar com os dias contados em um dos lugares mais emblemáticos do planeta. O governo do Egito está sendo processado por permitir a realização de eventos musicais no Complexo das Pirâmides de Gizé, após um grupo de pesquisadores e advogados alegar que o uso de sistemas de som potentes, vibrações e luzes laser representa um risco real ao patrimônio histórico.

O processo foi movido pelo Centro Egípcio para Direitos Econômicos e Sociais (ECESR) e assinado pela arqueóloga Dr. Monica Hanna, pela pesquisadora Sally Salah El-Din e pelo advogado Malek Adly. A ação judicial tem como alvo direto o Ministro do Turismo e Antiguidades, além de outras autoridades responsáveis pela proteção dos monumentos.

De acordo com o grupo, as vibrações causadas por grandes sistemas de áudio e as frequentes ativações de luz laser durante festas e shows noturnos podem comprometer a integridade física das estruturas milenares. Eles afirmam que as atividades realizadas no local violam padrões internacionais de conservação e iluminação para áreas reconhecidas como patrimônios culturais.


O pedido apresentado à Justiça inclui a suspensão imediata de eventos musicais no local, a proibição de construções temporárias ou permanentes para eventos, e a revisão de contratos entre o governo e organizadores de shows.

Nos últimos anos, o complexo das Pirâmides tem recebido apresentações de grandes nomes da música eletrônica, como Tiësto, Anyma e Aly & Fila (FSOE). Apesar de o processo não citar um evento específico, ele aponta a falta de fiscalização e planejamento adequado por parte das autoridades egípcias.

O debate reacende uma questão delicada: até que ponto o turismo e o entretenimento podem coexistir com a preservação de patrimônios históricos? Enquanto muitos defendem que os eventos ajudam a atrair atenção global e impulsionar a economia local, especialistas alertam que a exposição constante a vibrações e luzes pode causar danos irreversíveis a monumentos com mais de 4.000 anos.

Por enquanto, o destino das festas nas Pirâmides segue indefinido — mas o caso já gerou uma forte discussão internacional sobre os limites entre cultura, preservação e espetáculo.


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