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O VIDEOCAST QUE REVELA O QUE NUNCA CHEGA AO PALCO APRESENTA ANNA COMO PRIMEIRA CONVIDADA

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O VIDEOCAST QUE REVELA O QUE NUNCA CHEGA AO PALCO APRESENTA ANNA COMO PRIMEIRA CONVIDADA

O videocast Música que Não Toca por Aí nasce dentro do M_AI como uma espécie de sala íntima: um lugar onde a música deixa de ser produto e volta a ser história. Gravado no bar Matiz, no centro de São Paulo, o programa cria um ambiente quente, quase ritualístico, onde a conversa é guiada por vinis pessoais, memórias, bastidores e pequenas revelações que não aparecem no palco. São sete episódios que não perguntam apenas “o que você faz?”, mas principalmente “quem é você nisso tudo?”. É uma busca pela pessoa antes do artista, pela intenção antes do resultado, pela profundidade antes da superfície. A estreia, com DJ Anna, deixa isso evidente.

Anna chega ao videocast carregando um conjunto de camadas que poucas carreiras da música eletrônica brasileira conseguiram formar: técnica obsessiva, espiritualidade, disciplina quase monástica e um percurso de coragem radical. Ela sempre teve uma curiosidade peculiar , a mesma menina que ficava ouvindo o pai chegar com caixas de vinil é a mulher que, anos depois, remixaria Depeche Mode a convite direto da banda. Uma artista que trocou São Paulo pela Europa para aprender produção na marra, que treinou dez horas por dia na casa da avó, que atravessou clubes pequenos até alcançar os palcos gigantes. Uma curiosidade pouco conhecida sobre ela: seus maiores saltos criativos não vieram da noite, mas do silêncio. Das longas fases de estudo, dos experimentos com instrumentos, das viagens espirituais, das pausas que ninguém vê. A Anna que explode nos festivais é a mesma que se reconstrói no estúdio, no deserto, na meditação.

Seu início foi quase improvisado: adolescente, percebe que o DJ repetia o mesmo set semanalmente e decide assumir o lugar dele. A coragem juvenil abre caminho para uma vida inteira pautada por instinto. Ela encontra o techno assistindo Dj Marky tocar e entende ali, numa única noite, que aquela seria sua linguagem. Do treino incansável às primeiras gigs, da pequena cena brasileira aos selos internacionais, da pista ao estúdio com equipamento comprado aos poucos, tudo nela vem do mesmo lugar: uma combinação de disciplina e inquietação.

O destaque mundial chega quando seus ídolos começam a tocar suas faixas. Depois, quando o Depeche Mode a convida para remixar oficialmente , e ela, contra a expectativa geral, entrega um remix ambiental, guiado por intuição. Anna nunca escolheu o caminho fácil: escolhe sempre o verdadeiro. E a mensagem que ela passa para o público nasce disso. Ela toca para mover energia, não para agradar. Faz música para provocar estados internos, não apenas para gerar impacto na pista. Sua missão, e isso aparece repetidas vezes no videocast, é fazer o público se conectar consigo mesmo, não com ela.

No episódio de estreia, Monique conduz a conversa como quem abre uma porta e convida o convidado a sentar. O papo percorre infância, primeiros festivais, carreira internacional, medos, pausas, espiritualidade, processos criativos e principalmente a parte humana que ninguém costuma ver. É a síntese do que o videocast pretende ser: um espaço de história, não de performance. Um lugar onde o público encontra artistas que não estão “se vendendo”, mas se revelando. E com Anna, isso se torna ainda mais evidente — porque sua trajetória inteira é marcada por autenticidade, por coragem e por um alinhamento raro entre vida e obra.

É nessa combinação, o aprofundamento humano do videocast e a jornada intensa de Anna, que o programa estreia. Um encontro entre duas narrativas que têm algo em comum: ambas desafiam a pressa, o ruído, a superficialidade. Ambas apostam naquilo que fica depois que a música acaba.


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